terça-feira, 3 de setembro de 2013

Atenção

Aos amigos que desejam acompanhar a viagem dos peregrinos Ivaldir (Guacho), Atair (Zinho) e Gonçalo, pedimos por gentileza que acessem o blog santiagocompostela2013.blogspot.com , pois devido a alguns fatores eles estão atualizando apenas o blog acima citado.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

2013 - NOVO CAMINHO e NOVAS DESCOBERTAS


O peregrino Ivaldir Frandoloso (Guacho)  inicia neste 27 de agosto
a sua 3.ª peregrinação pelo Caminho de Santiago de Compostela.
No ano de 2000, a primeira. A segunda edição foi em 2010, quando se fez acompanhar dos amigos Aldo, Domingos e Roberto.
Nesta viagem lhe farão companhia, Atair e Gonçalo, amigos
que o Caminho sabiamente lhe reservou.
Guacho e seus amigos se lançarão na busca de respostas
às inquietações da alma, permitindo que o mundo por eles já
conhecido seja de novo conhecido como nunca o foi.

sábado, 25 de setembro de 2010

AMIGOS PARA SEMPRE

Roberto e Guacho

Mingo, Suécia e Aldo(sabiá)


Eddo, Mingo, Cisella e Thiago


Guacho e Aldo Sabiá

Se meu Caminho começou perdido, o seu final foi de encontro.
Encontro com amigos com quem pude rir,
amigos com quem pude desabafar,
amigos que tive o privilégio de ouvir e
amigos que se permitiram confidenciar
assim como se confidenciam verdadeiros amigos.

Amigos que o Caminho fora nos apresentando,
amigos que se despediram,
mas amigos que morarão em nossa alma e espírito.

Amigos como Eddo, Cisella, Thiago,
Suécia, Mingo, Guacho, Aldo e
tantos outros que o Caminho generosamente nos presenteou.

Despeço-me citando Milan Kundera:
A amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

CONFISSÕES DE UM PEREGRINO


No livro de peregrinos na manhã de 23 de agosto de 2010 no albergue de Saint-Jean-Pied-de-Port constava a inscrição: "Dedico esta minha caminhada a minha esposa Lucy e meus filhos Marion e Conrado a quem amo profundamente".
Poucos quilômetros de caminhada e já pressentira algo que me assustaria, tanto eram as perguntas: o porquê de uma segunda viagem e as razões para a sua realização. Teria sido movido apenas por um espírito egocêntrico e de aventura ou simplesmente saudosismo e resgate do que fora a primeira?
Somente ao entardecer, após um extenuante dia, física e mentalmente e de muito refletir sobre os "por quês" que compreendera para alívio d'alma que a razão de alí estar não estava mais em mim. Estavam contidas no livro de peregrinos de Saint-Jean. Esta revelação iluminou meu espírito e me deu forças para prosseguir pelos 800 kms da rota.
Sózinho eu não estava no Caminho e nem ele em mim. Mas com eles prosseguira determinado por toda a jornada. Eles foram a força salvadora de um Caminho que começara perdido.
ROBERTO FERNANDES

terça-feira, 21 de setembro de 2010

AGRADECIMENTOS

(clique na foto para ampliar)
Marco zero de Finisterre

Mingo e Guacho


Thiago e Aldo em Finisterre (fim da terra) como era conhecida

antes das Américas.







Antigo hotel dos reis católicos - em frente à Catedral




Catedral de Santiago de Compostela




Ritual de queima de alguma vestimenta usada durante

a caminhada e simboliza o despojamento de algumas das tantas iniquidades

acumuladas na trajetória de vida.




CABO DE FINISTERRE

Costa do Atlântico








UM CAMINHO QUE ACABA OU COMEÇA?

Eis a pergunta que fica a quem caminhou e a quem acompanhou toda esta trajetória.
Foi difícil sim e como não há super-homens e nem heróis nesta história, foi preciso muita persistência. E quando não somos o suficientemente fortes? É aí que surge uma das maiores qualidades do ser humano, que é o de fazer o bem, desejando o bem ao seu semelhante. Ao atingirmos a praça do Obradoiro, defronte a Catedral de Santiago, fomos até ali conduzidos por pés e pernas. Porém isto apenas não bastava e não bastou. Nossas mentes foram, durante este quase mês de caminhada, sendo alimentado por uma legião de amigos, familiares e talvez tantos outros que nem sequer conhecemos, mas que participaram desta corrente, desta energia tão poderosa e capaz de contagiar e iluminar até mesmo o mais cético e frio dos homens.
Ao chegarmos a sensação é de que não estávamos sós. A nosso lado uma multidão dos nossos amores, ainda que invisíveis, nos abraçavam.
Junto com eles e por eles chegamos!
QUE DEUS ILUMINE A TODOS!

E ASSIM VAMOS CAMINHANDO...